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Tudo o que precisas saber sobre Obrigações


Uma obrigação é um produto financeiro que permite ao investidor emprestar dinheiro a uma entidade emissora, que pode ser uma empresa, uma cidade ou mesmo um governo. Em troca, o investidor (ou credor) recebe juros, chamados de taxa de cupão, até à data de reembolso. O emissor compromete-se a reembolsar o valor emprestado numa data previamente acordada, a chamada data de maturidade. Neste sentido, as obrigações são uma forma de financiamento que possibilita às entidades captar capital sem alienar a propriedade, ao contrário do que acontece nas ações.


Três elementos essenciais de uma Obrigação


Cupão: O cupão é a taxa de juro paga ao credor. Por exemplo, se comprares uma obrigação de 1.000 € com uma taxa de cupão de 5%, receberás 50 € em juros anualmente. A palavra “cupão” vem do tempo em que os títulos possuíam um cupão em papel anexado, que podia ser trocado pelo pagamento de juros.

Valor nominal: É o valor da obrigação a ser devolvido ao investidor na data de vencimento. Quando a taxa de juro de mercado ultrapassa a taxa de cupão, a obrigação é negociada abaixo do valor nominal; se for inferior, a obrigação pode ser vendida com um prémio, ou seja, acima do valor nominal.

Data de maturidade: Este é o prazo final para o pagamento do capital emprestado. As obrigações são geralmente consideradas de baixo risco e oferecem previsibilidade nos rendimentos até ao vencimento. Contudo, isso só se aplica a obrigações mantidas até à maturidade e ao emitente não entrar em incumprimento.


Quem emite obrigações?


Obrigações Governamentais: Os governos emitem obrigações para financiar infraestruturas, como escolas e estradas, ou para cobrir despesas imprevisíveis. Estas obrigações tendem a ter prazos longos (acima de dez anos) e oferecem aos investidores uma alternativa de investimento com baixo risco.

Obrigações Corporativas: Empresas emitem obrigações para financiar expansão, investigação e desenvolvimento, ou até contratar novos funcionários. As obrigações corporativas podem variar em risco e podem ser seguras ou mais arriscadas, dependendo da solidez financeira da empresa.


Tipos comuns de Obrigações


1. Obrigações perpétuas: Não têm uma data de reembolso fixa, podendo nunca ser reembolsadas.

2. Obrigações convertíveis: Podem ser convertidas em ações sob certas condições, o que permite ao investidor passar de credor a acionista.

3. Obrigações de taxa variável: A taxa de juro destas obrigações flutua conforme o mercado, estando, por exemplo, indexada à Euribor.

4. Obrigações subordinadas: Em caso de falência do emitente, estas obrigações só são pagas após outros credores prioritários, resultando em maior risco mas potencialmente maior retorno.


Como comprar Obrigações


A maioria das obrigações pode ser comprada através de corretoras, como a DEGIRO, que oferece uma vasta gama de opções em diferentes mercados. Ao contrário de outros produtos financeiros, as obrigações são frequentemente cotadas como uma percentagem do valor nominal, facilitando o cálculo dos juros efetivos. As taxas de transação podem variar entre corretoras e dependem do mercado em que a obrigação é negociada.


O Que determina o preço de uma Obrigação?


O preço de uma obrigação não é fixo e pode flutuar de acordo com vários fatores:


Condições de mercado: Em períodos de crescimento económico, os investidores podem preferir ações a obrigações, o que reduz a procura e o preço das obrigações. Já em momentos de incerteza, as obrigações tornam-se mais atrativas pela sua segurança.

Taxas de juro: O preço das obrigações move-se na direção oposta das taxas de juro. Se as taxas de juro de mercado subirem, o valor das obrigações de taxa fixa tende a cair, pois os investidores preferem novas obrigações com cupões mais elevados.

Risco e duração: Obrigações de longo prazo geralmente oferecem cupões mais elevados para compensar o maior risco temporal. Além disso, obrigações de menor classificação de crédito são negociadas com maiores taxas de cupão, pois comportam um risco mais elevado.


As vantagens das Obrigações


Uma das principais vantagens das obrigações é serem um investimento relativamente seguro. Desde que o emitente cumpra os pagamentos, os investidores podem contar com uma fonte de rendimento previsível, através dos cupões, e receber o valor nominal na data de vencimento. Se o investidor decidir vender a obrigação antes do vencimento, também pode beneficiar de uma venda acima do preço de compra caso o mercado esteja favorável.


Riscos das Obrigações


Embora mais seguras do que outros produtos financeiros, as obrigações não são isentas de risco. A principal preocupação é o risco de crédito, ou seja, a possibilidade de o emitente não cumprir com os pagamentos. Agências de classificação, como a Moody’s e a Standard & Poor’s, atribuem ratings às obrigações, indicando o nível de segurança do emitente. A inflação também representa um risco, pois pode diminuir o poder de compra dos rendimentos.


Obrigações como renda passiva


Para quem busca uma fonte de rendimento passivo, as obrigações oferecem uma alternativa interessante. Com um calendário de pagamento regular e previsível, as obrigações proporcionam um fluxo de caixa estável que pode superar as taxas de remuneração de depósitos bancários, especialmente em prazos mais longos. Esta característica faz com que obrigações sejam uma escolha viável para investidores que desejam estabilidade e rendimentos consistentes, ideal para aqueles que valorizam segurança e previsibilidade. Abre conta grátis na XTB - https://link-pso.xtb.com/pso/uz5lF

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